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Meu passado me perdoa: Memórias de uma vida novelesca

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Aguinaldo Silva é um renomado autor de novelas brasileiro e trás seu novo livro Meu passado me perdoa: Memórias de uma vida novelesca, nascido em 1943, que se destacou por suas obras televisivas que conquistaram grande popularidade. Ele iniciou sua carreira como repórter policial e escritor, além de editar o pioneiro jornal gay “Lampião da Esquina”. Como novelista, Silva criou algumas das mais icônicas novelas da televisão brasileira, incluindo “Roque Santeiro”, “Fera Ferida” e “Senhora do Destino”. Suas histórias são conhecidas por abordar temas sociais relevantes e por seus personagens marcantes, consolidando seu legado na teledramaturgia brasileira.

Descrição

Recife, Colégio Americano Batista, 1957. As memórias de Aguinaldo Silva começam com a eleição da Rainha da Primavera, onde os alunos escolhem a estudante mais bela. Contudo, nesse ano, a situação toma um rumo inesperado. À medida que os votos são contados, não é uma garota que ganha o título, mas sim um menino de apenas treze anos, um dos alunos mais humildes da escola, que se torna alvo de zombarias. A situação piora quando ele é perseguido e agredido no banheiro, sendo resgatado por um pastor da instituição. Ao fugir para uma praça, ele é abordado por um desconhecido que promete consolá-lo, mas o consolo acaba sendo um engano doloroso. Incapaz de compartilhar suas humilhações, o menino é forçado a suportar sua dor e vergonha sozinho, sabendo que, se perguntado, teria que responder: “Porque sou pobre, feio, esquisito e efeminado!”. Com a determinação de quem constrói seu próprio destino, Aguinaldo se aprofunda no mundo das letras, tornando-se repórter policial, escritor precoce, editor de um jornal gay pioneiro ― o Lampião da Esquina ― e um novelista renomado, responsável por obras televisivas que marcaram o imaginário dos brasileiros, como Roque Santeiro, Fera Ferida e Senhora do Destino. De uma vibrante cena gay no Recife dos anos 1960 aos boates da Lapa carioca, das redações de jornal aos estúdios de televisão, estas memórias percorrem a trajetória de um dos grandes contadores de histórias do Brasil.

Jornalista sem medo do mundo cão:

“Nesses anos todos, agora já passados, em que me envolvi com tipos e situações relacionados com minha profissão de jornalista de assuntos policiais, nunca me veio à cabeça a pergunta que agora, enquanto escrevo este texto, me faço: Como é que não morri? Por que não amanheci, como tanta gente, num local ermo, numa vala qualquer, “com a boca cheia de formigas”, como se dizia na época sobre os que tombavam vítimas da violência?”

Em cana por um prefácio:

“Saí para trabalhar, quando cheguei em casa por volta de meia-noite, vi que a porta do meu quarto tinha sido arrombada. “Ladrões”, pensei tolamente. (…) Entrei no meu quarto e dei de cara com três sujeitos, um deles com uma metralhadora apontada em minha direção. Foi ele quem perguntou se eu era Aguinaldo Silva; respondi que sim, por mais que quisesse dizer não. E enquanto os outros dois pegavam tudo que podiam — livros, papéis, discos —, o da metralhadora anunciou que eu estava preso para averiguação.”

A luz brilhante de Tieta:

“Gravar o prólogo de Tieta — quando a protagonista é jovem — até que não foi difícil, pois tudo se passava em meio a praias, coqueirais e dunas, por onde circulava, (…) cobiçada por todos os homens, a pastora Tieta, vivida nessa fase inicial pela atriz Claudia Ohana. Mas quando foi preciso gravar as cenas ambientadas em Santana do Agreste surgiu o grande problema — a cidade cenográfica ainda não estava pronta, só ficou concluída mesmo a duas semanas da estreia da novela”.

Quem matou Odete Roitman?

“Quando a novela estreou, com Gal Costa a cantar a música-tema composta por Cazuza, foi um verdadeiro choque. Apesar da censura ainda vigente, em Vale Tudo o Brasil não apenas mostrava, mas também escancarava a própria cara no horário nobre da televisão — e ela não era nada bonita. A família Roitman, liderada pela matriarca Odete, era o retrato fiel da elite dominante no país, assim como os personagens “populares” representavam, de um modo sobre o qual não restava a menor dúvida, a classe dos humilhados e ofendidos.”

Oxente, my God… This is Greenville!

“A arquivilã de A Indomada, vivida de forma irretocável e inesquecível pela atriz Eva Wilma, se chamava Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque. “Altiva Pedreira” era o pseudônimo com o qual eu concorria aos prêmios de literatura (nos tempos em que escrevia apenas livros) e nos quais, nas listas de premiados, nunca consegui passar da categoria dos semifinalistas… A não ser quando concorri como ghost-writer num deles e o “escritor” que comprou o meu texto ficou entre os quatro primeiros.”

Minhas supremas musas:

“(Em Senhora do destino) Uma das grandes sacadas de Wolf Maya foi ignorar minhas sugestões para os dois nomes principais do elenco: eu queria Regina Duarte como Maria do Carmo e Susana Vieira como Nazaré. Mas meu novo diretor-geral, sem jamais fazê-lo de forma ostensiva, agiu nos bastidores para que Susana fizesse a protagonista e sacou de sua cartola mágica o nome de Renata Sorrah como sua antagonista. Pois o que se viu foi a Nazaré de Renata Sorrah se tornar um personagem que continua vivo não só na memória dos telespectadores como também no mundo inteiro, mesmo onde a novela não foi exibida, pois Renata, de tanto aparecer em memes, é conhecida como a rainha deles”.

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